quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Posts pagos


Artigo publicado ontem no Meio&Mensagem.

"Blogs vêm se tornando tão importantes na lista de favoritos dos internautas quanto os próprios sites de notícias. Além de ter caído no gosto do público, muitos blogueiros se tornaram “modelos para ser seguidos”, principalmente no segmento de tendência, moda e beleza feminina. Por chamar tanta atenção, também são questionados. Em setembro passado, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) advertiu três blogueiras e a marca de cosméticos Sephora sobre supostos posts pagos. Apesar de todas as partes negarem a prática, o Conar fez diversas recomendações para blogueiros e anunciantes. Entre as quais, deixar explícito quando um post for de conteúdo publicitário, ou seja, com o pagamento por determinada marca.

O leitor mostrou que não aprova posts pagos que estejam disfarçados, por assim dizer. Na época, aproximadamente 50 consumidores recorreram ao Conar para acusar os blogs pela publicação de conteúdo sem identificação do caráter publicitário. Algumas leitoras disseram, inclusive, que se sentem enganadas pelo autor dos textos. É uma polêmica que pesa contra a imagem dos blogs e os respectivos curadores, no momento em que, dos 80 milhões de brasileiros conectados na web por mês, 60 milhões acessam e consomem produtos veiculados em blogs, segundo o Ibope.


Com base nos últimos acontecimentos, a multinacional de tecnologia Inter.net aproveitou para desenvolver uma ferramenta chamada The Experts. Trata-se de rede formada, inicialmente, por 17 blogueiros de diferentes áreas. A empresa, presente em 13 países, enxergou em meio à confusão uma forma de profissionalizar o “fazer blogs”. “O blog é mais uma ferramenta de mídia e deve ser tratado como tal. Para produzir conteúdo demanda tempo, pesquisa, às vezes dinheiro. É um trabalho pelo qual as pessoas merecem ser remuneradas”, defende Alessandra Zanetti, presidente da companhia no Brasil.

Há para os anunciantes a chance de encontrar nos blogs o público-alvo de determinado produto, já que eles são sempre muito segmentados. Com a criação da rede The Experts, a Inter.net se propõe a fazer a comercialização de espaços publicitários entre agências, anunciantes e blogueiros. “Para trabalhar com grandes marcas é preciso fornecer nota fiscal, métricas, número de acessos, taxa remissão do leitor para o e-commerce da marca, além de ter uma política clara de preços”, comenta Alessandra. A ideia é profissionalizar os blogueiros no País, dando suporte tanto aos autores quanto às empresas dispostas a anunciar nesses espaços.

Por isso, a companhia prestará consultoria aos blogueiros sobre layout e navegabilidade. Para anunciantes e agências, fará a intermediação entre as partes. O que envolve desde a escolha do blog que atende melhor ao perfil da marca até a estratégia de comunicação utilizada. “Os posts pagos, ou os chamados publiposts, são apenas uma forma. Vamos produzir desde os banners convencionais até vídeos e ações de engajamento em redes sociais”, complementa.


De acordo com Alessandra, a expectativa é de que o mercado de blog seja completamente diferente em seis meses. “Assim como foi o movimento do e-commerce. Foi tudo muito rápido, e o Brasil tem grande potencial para fazer os blogs crescerem”, conta. Para ela, a expansão da mídia social faz que as pessoas prefiram seguir as referências de pessoas com assuntos e gostos semelhantes em vez de seguir dicas de jornais, portais ou revistas. “Quando alguém do seu círculo sugere tal produto é mais confiável do que um jornal”, exemplifica. “Daí a responsabilidade do blogueiro em ser claro ao dizer quando um post é pago.”"


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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ANJ e Google News


Notícia Publicada no Propmark.

A ANJ (Associação Nacional de Jornais) se posicionou nesta segunda-feira (22) sobre discussões levantadas durante o seminário promovido pela SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa, com sigla em espanhol) na última semana, em São Paulo, envolvendo a ausência das publicações brasileiras no Google News — divisão do Google dedicada a notícias e que reúne conteúdo de diversos títulos ao redor do mundo.


Na ocasião, representantes de veículos internacionais demonstraram estranhamento sobre o fato, inédito em outros mercados. Para esclarecer as razões que fazem os jornais brasileiros não aceitarem tal parceria com o Google, a entidade divulgou um comunicado com explicações sobre o caso.

A carta ressalta que “ao longo dos últimos anos, a ANJ tem discutido diversos temas relativos à proteção dos conteúdos de qualidade produzidos pelos jornais. De fato, jornais são responsáveis por cerca de metade dos conteúdos novos, e estes são muitas vezes reproduzidos na internet, sem remuneração e sem a autorização dos produtores desses conteúdos qualificados”.

O documento destaca também as tentativas anteriores de entrar em um consenso sobre um modelo positivo para todas as partes envolvidas e, na falta dele, “muitos jornais e outros sites, a partir de decisões individuais, decidiram excluir seus conteúdos do Google News”. A ANJ afirma, porém, que “permanece, como sempre, interessada em debater com o Google e outras empresas de internet soluções que possam valorizar os conteúdos de qualidade produzidos pelos jornais.

Leia abaixo, na íntegra, o posicionamento da ANJ sobre a questão:

“Durante a recente Assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP na sigla em espanhol), realizada em São Paulo, vários painéis discutiram a questão dos modelos de negócios dos jornais no mundo digital. Um dos pontos mencionados nos debates foi a decisão inédita tomada por jornais brasileiros, em 2011, de não mais autorizar a utilização de seus conteúdos pelo Google News.

A despeito de ser decisão já em curso, alguns veículos internacionais deram relevo ao assunto, por seu ineditismo, razão pela qual decidimos reiterar alguns esclarecimentos:

- Ao longo dos últimos anos a ANJ tem discutido diversos temas relativos à proteção dos conteúdos de qualidade produzidos pelos jornais. De fato, jornais são responsáveis por cerca de metade dos conteúdos novos, e estes são muitas vezes reproduzidos na internet, sem remuneração e a sem autorização dos produtores desses conteúdos qualificados.

- A ANJ buscou a interlocução com diversas empresas globais de internet, com o intuito de discutir soluções de parceria que possibilitassem a rentabilização do uso dos conteúdos pelas vias digitais.

- Nesta fase, representantes da ANJ e do Google no Brasil tiveram várias reuniões, e o resultado foi o “Projeto 1 linha”, pelo qual as notícias dos jornais apresentadas em buscas feitas pelo Google News teriam apenas 1 linha, ao invés das 4 ou 5 normalmente exibidas . A premissa foi de que as chances de os internautas acessarem diretamente os conteúdos dos sites dos jornais aumentariam com essa medida. O projeto foi divulgado aos associados da ANJ e a outros veículos de mídia pelo Comitê de Estratégias Digitais da ANJ, em conjunto com representantes do Google.

- Infelizmente, o projeto não foi avante em decorrência de um problema técnico: ao contrário do que havia garantido o Google, a redução no número de linhas exibidas afetou radicalmente o ranqueamento dos resultados exibidos nas buscas.

- Em consequência, o Comitê de Estratégias Digitais promoveu discussões sobre a possibilidade de saída dos jornais do Google News, uma vez que tal ferramenta não contribuía de forma significativa nem para a audiência dos sites dos jornais, nem para a rentabilização da audiência. Muitos jornais e outros sites, a partir de decisões individuais, decidiram excluir seus conteúdos do Google News. Sem contar com os conteúdos de maior qualidade e credibilidade no País, os resultados de buscas no Google News são hoje bastante deficientes.

- A ANJ permanece, como sempre, interessada em debater com o Google e outras empresas de internet soluções que possam valorizar os conteúdos de qualidade produzidos pelos jornais.

- A ANJ reúne 154 jornais brasileiros, responsáveis por cerca de 90% da circulação diária no país. A ANJ e seus associados, coincidindo com os princípios enunciados pela “Declaração de Hamburgo” (Documento de 2009 no qual jornais de todo o mundo defenderam a necessidade de que os direitos autorais sejam respeitados também em plataformas digitais), entendem que os conteúdos jornalísticos resultam de investimentos e de atividade profissional especializada e que sua utilização por buscadores e agregadores de notícias deve respeitar integralmente os direitos autorais de quem os produziu.

Brasília, 22 de outubro de 2012

Associação Nacional de Jornais”

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

WebAlliance

A WebAlliance da Realmedia Latin America é uma rede de sites Premium, que possui mais de 600 afiliados e através dela é possível atingir diferentes grupos, focando no target da campanha.

Nossa rede é dividida em 
5 macro categorias e mais de 19 subgrupos, assim conseguimos elaborar um projeto personalizado e exclusivo para o cliente, formando uma parceria com os planejamentos de mídia das agências.

Além disso, o nosso time de Otimização garante os melhores resultados para a sua campanha.


Ficou interessado? Envie um email para contato@realmedia.com.br!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

União Européia dá ao Google 4 meses para corrigir a política de privacidade

O Google terá quatro meses para rever e corrigir seus termos de privacidade de acordo com a legislação da União Europeia.

Órgãos europeus questionam as políticas implementadas pelo Google em março deste ano, que unificou os termos de uso de todos os seus produtos em apenas um.

Ao todo, foram feitas 12 recomendações ao Google para adaptar a sua política de privacidade, destas as principais são: incluir melhores informações para o usuário de como os dados serão utilizados e atribuir um determinado período de validade.

De acordo com a Reuters, um porta-voz do Google disse que a empresa vai examinar as indicações antes de decidir o que fará em relação às orientações feitas pela União Europeia.

No Brasil, está em andamento um projeto o Marco Civil da Internet que também tem como objetivo limitar a coleta e uso das informações na Internet.

Fonte: Reuters

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Brasil acessa redes sociais pelo PC

Artigo publicado hoje no Meio & Mensagem


A pesquisa Nielsen Global Survey Social Media, realizada pela Nielsen em sete países da América Latina, aponta que quatro a cada dez brasileiros conectados utilizam aparelhos celulares ou tablets para acessar as redes sociais, o que representa a média do padrão latino-americano. Em uso de mobile, o Brasil fica atrás da Venezuela (48%) e do Chile (45%). O device mais utilizado para acesso às redes sociais ainda é o computador (96%). Depois dos dispositivos móveis estão TV conectada (4%), console de videogames (3%) e players de música (1%).

Fenômeno cada vez mais percebido e utilizado pelas emissoras de televisão, a chamada “segunda tela” também se mostra presente em todos os países pesquisados. Utilizar as redes sociais enquanto se assiste à televisão é um hábito adotado por 52% dos latino-americanos pesquisados. Os países em que a segunda tela é mais frequente são Chile (58%), Brasil (56%), Colômbia (54%) e Venezuela (52%). Argentina (46%), México (47%) e Peru (49%) são as nações onde o hábito é menos frequente. 

A influência das redes sociais no comportamento dos consumidores se revela de maneira diferente para cada uma das categorias. Na média latino-americana, a área de entretenimento é a que se mostra mais vulnerável, para os entrevistados. Ao todo, 31% da população dos sete países afirma que deve considerar muito, no próximo ano, informações compartilhadas nas redes sociais para fazer escolhas de entretenimento. O segundo setor mais citado é o de eletrônicos (29%), viagens e lazer (24%), bebidas e alimentos (23%) eletrodomésticos (22%).

As categorias de produtos menos expostas às resenhas e às opiniões compartilhadas por usuários nas redes sociais são joias e acessórios (8% dos entrevistados), serviços de encontros amorosos (9%), cuidados com bebês (10%), brinquedos (12%), serviços financeiros, automóveis e beleza e cosméticos (17%).

A pesquisa foi aplicada no Chile, Brasil, Colômbia, Venezuela, Peru, México e Argentina com amostra de 3.526 consumidores. Em cada um dos países o número de entrevistados variou por volta de 500.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mercado Publicitário cresce 10,17% até julho

Artigo publicado hoje no Meio & Mensagem.

O investimento publicitário nos meios de comunicação no país cresceu 10,17% de janeiro a julho de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado, informa o Projeto Inter-Meios. O total acumulado nos sete primeiros meses é de R$ 16,67 bilhões, contra R$ 15,13 bilhões de 2011 . Em julho, o faturamento mensal foi de R$ 2,39 bilhões, 5,42% maior que o do mesmo mês no ano passado.

Os maiores crescimentos – como vem se repetindo nos períodos mais recentes – são o de internet, que ampliou o faturamento em 15,46%; o de TV por assinatura, que aumentou 15,41% e o cinema, com 14,2% de aumento. O meio que mais perdeu receita publicitária foi guias e listas, com redução de 14,10%. Outro meio com performance negativa é revista, cujo faturamento recuou 3,03% nos sete primeiros meses.

Em termos de share publicitário, a TV aberta não apenas continua na liderança como aumentou levemente sua participação, chegando a 64,88% do bolo publicitário. O recorde anterior havia sido registrado em junho, quando atingiu 64,81%. Na sequência vêm jornais (11,56%), revistas (6,05%) e internet (5,14%). Os que têm menos participação são guias e listas (0,92%) e cinema (0,33%) (veja detalhes abaixo).

Projeto Inter-Meios é um relatório de investimento em mídia realizado pela PricewaterhouseCoopers com exclusividade para o Meio & Mensagem, que coordena a iniciativa. O relatório mede, mês a mês, os investimentos em veiculação feitos pelos anunciantes na mídia brasileira, a partir de informações dos próprios veículos.


Propmark - Crédito: Projeto Inter-Meios / Meio & Mensagem
Faturamento bruto, por meio - Real (R$) - Janeiro a Julho, 2012Crédito: Projeto Inter-Meios / Meio & Mensagem
Fonte: Meio & Mensagem

terça-feira, 9 de outubro de 2012

M-commerce: vendas devem dobrar nos EUA

A Internet Retailer projeta que o comércio móvel nos Estados Unidos deve movimentar um montante de US$ 20,85 bilhões em 2012, acréscimo de 98,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O valor representa 9,2% do e-commerce no país. Em 2011, o m-commerce representava apenas 5,4% das vendas online.

"O aumento do número de usuários de smartphones e a chegada da internet 4G apontam para o crescimento do m-commerce no Brasil. Contudo, ainda estamos a um passo atrás de Estados Unidos e Europa, onde o hábito de comprar por dispositivos móveis já é mais comum", afirma Fabio Barbosa, co-fundador da MundiPagg, empresa especializada em soluções de pagamento online.

Segundo o estudo do Internet Retailer, dez empresas serão responsáveis por 39,3% do comércio móvel nos Estados Unidos, o equivalente a 8,19 bilhões de dólares. Este percentual é um pouco maior do que os 39% (US$ 4,1 bilhões) registrados no ano anterior, o que aponta uma concentração crescente nesta área.


Fonte: Próxxima

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Digital Age 2.0 2012 - Entrevista #Larry Allen




Larry Allen é vice-presidente sênior de desenvolvimento de negócios e soluções para publishers e anunciantes da Real Media Group, uma divisão da empresa de marketing e tecnologia 24/7 Media, do grupo WPP. Allen tem grande experiência em mídia digital e estratégias de marketing e negócios e mantém sua própria consultoria, pela qual tem atendido grandes empresas de mídia como The New York Times, Meredith, 33Across e Business Insider. Ele também é colunista da Business Insider e colunista frequente da ClickZ. Antes de integrar o time da 24/7 Media em 2011, Allen ocupou posições sênior em grandes empresas de mídia digital como AOL, Viewpoint, Unicast, Yieldex, Real Media e TACODA.

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